Iniciação Científica (PIC) e Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), V EAIC e II EAEX

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OS ARQUÉTIPOS DO IMAGINÁRIO FEMININO NA PRODUÇÃO ARTÍSTICA DAS MULHERES NO SÉCULO XX
José Eliézer Mikosz, Isabela De Marco Picheth

Última alteração: 2019-07-31

Resumo


A pesquisa, Os arquétipos do imaginário feminino na produção artística das mulheres no século XXI, tem o intuito de estabelecer uma possível interpretação analítica entre a produção teórica do psicanalista Carl G. Jung, a respeito das imagens produzidas pelos arquétipos e o inconsciente coletivo, em contrapartida as imagens construídas nas produções das artistas Remedios Varo e Louise Bourgeois. A pesquisa foi construída e baseada em referências culturais, sociais e teóricas da sociedade ocidental, demonstrado como os conceitos de Inconsciente Coletivo e Arquétipos podem ter vindo a influenciar na produção das artistas, fazendo uso da relação conceitual que o próprio Jung traça acerca dos arquétipos serem responsáveis pela produção de mitos, religiões e filosofias. Em seguida é dado início as análises comparativas para explicitar e demonstrar as possibilidades dessas influências: entre o mito de Lillith e a obra La Tejedora Roja, produzida pela artista Remedios Varo, partindo da análise do arquétipo da mulher – forma de projeção do arquétipo da anima - enquanto função social e as limitações impostas ou não dentro desse imaginário pela sociedade; e entre a passagem bíblica acerca da Virgem Maria em contrapartida a obra Maman da artista Louise Bourgeois, que foi usado o arquétipo da mulher mas noutro viés, como figura da mãe - projeção do arquétipo da grande mãe - que visou explorar as mesmas questões da análise anterior, função social e limitações impostas ou não dentro do imaginário construído pela sociedade.


Palavras-chave


Mulheres 1. Arquétipos 2. Produção Artística 3.