Com o desenvolvimento dos mangás desde o século XVIII, a cultura do Japão vem sendo explorada de uma forma ampla diante de um mundo globalizado. Contudo, com o limiar dos tempos, os mangás foram se deslocando por diversas mídias, e consequentemente, a diversificação da caracterização dos personagens trouxe para os mangás uma particularidade única, diferente dos quadrinhos do ocidente. De fato, com a crescente busca pelos mangás no século XX e XXI, surgem movimentos artísticos no Japão, que apresentam conceitos transportados do mangá, onde por sua vez, formalizam críticas à sociedade japonesa. De tal modo, diante destes movimentos, os mangás na contemporaneidade, influenciam artistas que desenvolvendo suas obras, vinculam esta linguagem como um suporte primário, como por exemplo, o artista brasileiro Monge Han. Este artista, por meio de suas tatuagens e quadrinhos, tem como inspiração, os mangás. Em seus quadrinhos, desenvolve temas relacionados a cultura japonesa, explorando o preconceito de uma sociedade ocidental com a comunidade asiática.

Palavras-chave: Mangá. Arte Contemporânea. Monge Han.