Iniciação Científica (PIC) e Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), II Encontro Anual de Iniciação Científica da Unespar

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Por Uma Dança de Autonomias: A Experiência Do Movimento Com Crianças E Adolescentes Em Situação De Abuso Sexual.
Rosemeire Gomes Fonseca

Última alteração: 2016-08-03

Resumo


Esta pesquisa trata-se de um primeiro diálogo da/de Dança com o assunto “abuso sexual”, articulando uma investigação de corpo e movimento com as àreas da Psicologia e do Cinema. A partir do Estatuto da Criança e do Adolescente (1990-2016), nossos estudos demarcaram como objeto de relação crianças e adolescentes como “sujeitos encarnados” (NAJMANOVICH, 2001), com observação-participante e também através de filmes-documentários disponibilizados na Internet. Com isso, aproximamo-nos da experiência abusiva para abrir espaço para a dança no mover do corpo. Entendemos como uma “dança de autonomias” uma rede de relações que parte da investigação da experiência somática (VELLOSO, 2007) e continua na investigação compartilhada (TRIDAPALLI, 2008) e no fazer artífice da pesquisa em Dança (ARRAIS, 2013). Concluimos, provisoriamente, que a recorrência do abuso sexual “coreografa” os corpos (KATZ, 2009) por ele sujeitados e desafia agentes educacionais a desenvolver, a partir do autoconhecimento, outros modos de mover/dançar, o que nos distancia de um entendimento enrijecido que trata a Dança como apenas instrumento de socialização.

Palavras-chave


Corpo e Movimento,Abuso Sexual,Dança de Autonomias.

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