Iniciação Científica (PIC) e Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), II Encontro Anual de Iniciação Científica da Unespar

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DAS ESCOLAS DE EMERGÊNCIAS À EDUCAÇÃO DO CAMPO NO ASSENTAMENTO PONTAL DO TIGRE, EM QUERÊNCIA DO NORTE-PR
JÉSSICA NATALI DE OLIVEIRA, ELIAS CANUTO BRANDÃO

Última alteração: 2016-08-02

Resumo


A pesquisa investiga o processo histórico das escolas de emergências no assentamento Pontal do Tigre, em Querência do Norte-PR, desde a ocupação da área, em 1988, até quando o termo Educação do Campo toma corpo no Brasil, em 1998 e foi desenvolvida enquanto Projeto de Iniciação Científica. Ressalta que a luta pelo direito à educação ocorreu concomitante a luta pela terra, cujos sujeitos são integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Evidenciamos que as primeiras escolas construídas no então acampamento eram denominadas de itinerantes/emergências, pois eram mantidas pelos próprios acampados e não possuíam investimentos dos órgãos públicos. Com a imissão de posse, em 1995, inicia-se o processo de Assentamento, consumando a conquista da terra e das escolas para atendimento às demandas do Assentamento. Inicialmente a escola municipal foi chamada de Escola Rural Municipal Chico Mendes e a estadual de Colégio Estadual Centrão. Os procedimentos metodológicos utilizados para realização da pesquisa foram levantamentos bibliográficos e leituras orientadas de produções e materiais referentes à temática da Educação do Campo e do MST, assim como produção de fichamentos. Após as discussões teóricas e levantamentos realizados, aplicamos pesquisa de campo entrevistando assentados que participaram ativamente do processo histórico da luta pela terra e educação no Assentamento Pontal do Tigre, resultando em artigo que resgata a história do assentamento e dos assentados, reavivando suas histórias no que concerne às suas lutas por direitos.


Palavras-chave


Escolas de emergências; Assentamento; Educação do campo.

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