O ipê rosa (Tabebuia impetiginosa) é utilizado comercialmente na construção civil, em eixos de roda, dormentes, portais, postes, em obras na construção naval como quilhas de navio e principalmente para fins paisagísticos devido a sua exuberante floração. As flores rosas abundantes nascem entre os meses de junho a setembro e são apreciadas por abelhas e pássaros. O número de indivíduos do ipê vem diminuindo nas áreas de ocorrência natural, em parte devido à ampla possibilidade de aproveitamento da espécie e por ter viabilidade natural das sementes relativamente curta, com consequentemente dificuldades na produção de mudas e técnicas de cultivo. Pretendeu-se nesta pesquisa avaliar a emergência das sementes de ipê rosa submetidas a diferentes tratamentos. Acerca do desenvolvimento metodológico, os tratamentos consistiram de embebição em água por 24 horas, congelamento por 36 horas, embebição em hipoclorito de sódio 2 % por 5 minutos e uma testemunha. As variáveis analisadas foram: porcentagens de germinação, índice de velocidade de germinação e comprimento da parte aérea. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado, com três repetições sendo que a unidade experimental foi composta de 20 sementes. As médias foram comparadas pelo teste de agrupamento Scott-knott (α = 0,05). Assim, por meio das análises, os resultados demonstraram que as sementes de ipê rosa quando submetidas a embebição em hipoclorito de sódio apresentaram a maior porcentagem de germinação e índice de velocidade de germinação. Somado a isso, a variável altura da parte aérea não foi averiguado efeito significativo entre as médias dos tratamentos utilizados. Diante destes resultados, poder-se-á dizer que o tratamento mais indicado para emergência das plântulas e produção de mudas de ipê rosa foi a embebição das sementes em hipoclorito de sódio 2 %, por 5 minutos, uma vez que este tratamento favoreceu o maior índice de velocidade de germinação e porcentagem de germinação.

Palavras-chave: Tabebuia. Tratamentos de sementes. Plantas ornamentais.