Iniciação Científica (PIC) e Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), III ENCONTRO ANUAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UNESPAR

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TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA NO CONTEXTO ESCOLAR INCLUSIVO
Dutra Santos Souza

Última alteração: 2017-10-04

Resumo


Este trabalho teve como objetivo pesquisar sobre os Transtornos do Espectro Autista (TEA), no contexto educacional inclusivo e como este transtorno interfere no processo de aprendizagem dos educandos. Por meio de uma pesquisa bibliográfica buscaram-se respostas para as seguintes indagações: Métodos diferenciados podem ajudar os educandos com tais transtornos a se apropriarem dos conteúdos escolares? A organização do ensino se faz necessária? Qual a etiologia e principais características do TEA? Foi pesquisado sobre a importância dos conteúdos científicos sistematizados transmitidos pelo educador, por meio da organização do ensino aos educandos com tais transtornos. Encontramos intervenções pedagógicas por meio de metodologias, tais como: método TEACCH, ABA, PECs que tem demonstrado resultados significativos, no contexto escolar. Com a realização da pesquisa é possível afirmar que os métodos com bases comportamentais, assim como os estudos realizados na teoria histórico-cultural por Vigotsky e seus colaboradores, sobre o “desenvolvimento e educação da criança anormal”, assim como programas diferenciados de intervenção médicas e educacionais representam avanços significativos no trabalho com o TEA. Realizar atividades pedagógicas com essas crianças que apresentam desenvolvimento adverso dos demais, ditos normais, é um grande desafio que possibilita o desenvolvimento de potencialidades, por meio de caminhos alternativos. Para que haja uma organização do ensino de forma sistematizada, a mediação do professor é imprescindível. No entanto, as efetivações das políticas públicas inclusivas  em nossas escolas ainda constituem-se um espaço de luta aos educadores que acreditam e queiram a humanização dos educandos considerados público alvo da educação especial.


Palavras-chave


Autismo. Políticas públicas inclusivas. Ensino.