Iniciação Científica (PIC) e Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), III ENCONTRO ANUAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UNESPAR

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DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DOS ACIDENTES DE TRÂNSITO NÃO FATAIS SEGUNDO FAIXA ETÁRIA
Renata Rodrigues Mendonça

Última alteração: 2017-10-04

Resumo


O impacto das causas externas, especialmente por acidentes de trânsito vem interferindo gradativamente  na qualidade de vida e nas condições de saúde da população representando um grande problema de saúde pública a ser enfrentado em todo o mundo. Técnicas de distribuição ou análise espacial são importantes ferramentas que auxiliam em subsidiar pesquisadores com dados precisos quanto à localização dos pontos críticos de acidentes, norteando o planejamento e gestão do trânsito e das ações de modelos de assistência em saúde efetivos às vítimas. Este estudo teve o objetivo de caracterizar as vítimas não fatais e distribuir espacialmente a ocorrência dos acidentes de trânsito não fatais segundo faixa etária das vítimas, no município de Maringá-PR no ano de 2011. Trata-se de um estudo ecológico, descritivo e transversal. Participaram do estudo uma amostra de indivíduos vítimas de acidente de transporte no município de Maringá-PR. Verificou-se as distribuições percentuais com respectivos intervalo de confiança de 95% para as variáveis qualitativas, e com o cálculo de medidas de tendência central como médias, medianas e desvios padrão para as variáveis quantitativas. As analises foram efetivas pelo software Excel. A compilação dos resultados e a produção cartográfica foram realizadas com auxilio do software QGIS 2.6.1. Os principais resultados encontrados no estudo corroboram com a literatura, onde a população jovem foi a mais acometida (58,38%) se tratando de gênero, os homens apresentaram maior prevalência (85,4%), e a motocicleta foi o principal meio de transporte envolvido.  No que se refere ao mapeamento dos acidentes os bairros como, Alvorada, Zona 7,Vila Morangueira e Centro, apresentaram  o maior  número de ocorrência  sendo o Sistema Integrado de Atendimento a Traumas e Emergências (SIATE) a unidade de atendimento móvel mais solicitada (54,18%), havendo necessidade de hospitalização  para 32,44% das vitimas envolvidas. Espera-se que este estudo permita o monitoramento e contribua  para a educação da população, desenvolvendo ações que fomentem medidas de intervenção no sentido de reduzir os ocorrências de violências e acidentes, sobretudo na identificação de pontos críticos de localização dos acidentes e das suas conseqüências mais graves.

 


Palavras-chave


Acidente de transporte. Causas externas. Epidemiologia