Iniciação Científica (PIC) e Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), III ENCONTRO ANUAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UNESPAR

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SANTO AGOSTINHO: EDUCADOR DO PASSADO E DO PRESENTE
Carina Greicy Rak Stobbe

Última alteração: 2017-12-19

Resumo


A intenção neste trabalho é discutir a teoria do conhecimento de Santo Agostinho e a importância de seu pensamento para a educação. A escolha deste tema está relacionada ao Ranking mundial de educação, no qual o Brasil se encontra em sexagésima posição, num contingente de setenta e seis países analisados. Essa avaliação foi feita por meio de testes nas áreas de Ciências e Matemática, realizada com alunos na faixa etária de quinze anos. Ao analisarmos esta situação, podemos chegar a uma constatação: a educação brasileira está frequentemente posta em um cenário de crise. Assim sendo, torna-se um desafio, para o professor atual, fazer que suas aulas se tornem mais atrativas e mais significativas para seus educandos. Desta forma, nosso objetivo consistiu em mostrar que é possível resolver alguns problemas recorrentes na educação por meio da Filosofia e Pedagogia Agostiniana.  Para alcançar nosso objetivo foi necessário, num primeiro momento, conhecer aspectos significativos da vida de Santo Agostinho. Por isso, pesquisamos obras que narram sua biografia. Diante disto, demos uma atenção especial à obra Confissões. Pesquisamos, também, obras que tratam das teorias agostinianas referentes ao conhecimento, tais como De Magistro, por exemplo. Escolhemos para uma análise mais profunda o tratado De Catechizandis Rudibus (A Instrução dos Catecúmenos), elaborada não apenas no intento de atender ao pedido do diácono Deogratias, para auxiliá-lo em suas pregações, mas buscando, também, auxiliar aos demais catequistas que apresentavam dificuldade semelhante na tarefa de catequizar. Diante deste fato, entendemos que esta obra é mais profícua para a execução de nosso objetivo de pesquisa. Além das obras de Santo Agostinho, e recorremos a autores como Franco Cambi, no intento de elaborarmos corretamente nossa pesquisa. Partindo do pensamento agostiniano, fizemos um paralelo com a pedagogia brasileira, almejando auxiliar na busca por uma solução para a crise da educação atual. Chegamos à constatação, por meio desta pesquisa, que a Filosofia e Pedagogia agostiniana, ainda é atual e podem nos ajudar a ministrar aulas mais atrativas e a resolver alguns dos problemas recorrentes no processo educacional.