Iniciação Científica (PIC) e Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), III ENCONTRO ANUAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UNESPAR

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DE ESCOLA NORMAL SECUNDÁRIA DE UNIÃO DA VITÓRIA A ESCOLA NORMAL PROFESSORA AMASILIA (1949-1970)
Letícia Medeiros Giacomini

Última alteração: 2017-08-07

Resumo


Esta comunicação tem por finalidade apresentar resultados de atividades de estudos e pesquisas desenvolvidas pela bolsista PIBIC, decorrentes do projeto de pesquisa básica e aplicada, financiado pela Fundação Araucária, intitulado “Escola Normal Professora Amasilia (1949-1970)”.  O projeto foi desenvolvido com o objetivo de investigar o processo de formação de estudantes do Curso Normal da Escola Professora Amasilia, em União da Vitória (PR). As fontes documentais primárias estão disponibilizadas na biblioteca do Colégio Túlio de França, na mesma cidade, como por exemplo: Livro de ATA de criação e vestibulares (1949 -1969); Livro para o Registro de livros da biblioteca “José de Alencar” da Escola Normal Secundária Professôra Amasília (1961-1968); O livro de Assistência Social da Escola Normal Colegial Professora Amasilia (1967-1969); Livro de Registro de Diplomas (1969); Livro de Atas de Formatura (1958-1960). Buscamos notícias na imprensa da época (jornal O Comércio, de Porto União (SC)), para compreender representações acerca desta escola. Soma-se ao trabalho de pesquisa documental as entrevistas realizadas com três ex-estudantes/professoras normalistas, egressas da escola, com o objetivo de compreender como essas mulheres enfrentaram os desafios na busca por uma formação docente, quais foram os processos que envolveram a sua formação e como foi à inserção no Universo da Educação. A Escola Normal Secundária de União da Vitória, criada em 12 de março de 1949 e transformada na Escola Normal Professora Amasilia, em 1955, caracterizou-se como um espaço privilegiado para a formação de professoras. Embora existisse congênere no lado catarinense dos trilhos, esta Escola Normal no lado paranaense da fronteira interestadual, pode ser frequentada por inúmeras filhas de trabalhadores, uma vez que era mantida pelo Estado. Tornou-se referencial para a formação de professores na região Sul do Paraná, mesmo após a criação do Curso de Pedagogia na então Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de União da Vitória, hoje campus da UNESPAR.