Dentro de áreas agrícolas o manejo convencional caracteriza-se não só pelo uso de maquinaria para plantio e colheita, mas também pela utilização de agrotóxicos. Esta forma de manejo tende a afetar o meio biológico. Formigas demonstram ser sensíveis a alterações no seu habitat, assim este trabalho objetivou ampliar o conhecimento relativo à riqueza de formigas associadas a lavouras inseridas em agroecossistemas de manejo convencional. A coleta de material biológico aconteceu nas coordenadas 26º09’19”S; 50º47’05”W no município de Paulo Frontin, Paraná, Brasil. Nas amostragens foi delimitado transecto linear de 10 pitfalls equidistantes 10 metros, por cultivar, que foram revisados semanalmente. As armadilhas permaneceram ativas durante o período de desenvolvimento do Zea mays L. (milho), Phaseolus vulgaris L. (feijão) e Glycine max L. (soja). Os dados biológicos registrados por ocorrência das espécies sofreram avaliação de riqueza e abundância. Em cada cultivar foram verificadas as espécies: Zea mays  (S=17), Phaseolus vulgalis (S =14) e Glycine max (S= 9). Destacou-se em riqueza a subfamília Myrmicinae e os gêneros Pheidole e Solenopsis. Seguiu-se Ponerinae, Hypoponera e Pachycondyla; Formicinae com os gêneros Brachymyrmex e Dolichoderinae com Linepithem. Ouve tendência de estabilização das curvas de rarefação. Em todos os cultivos prevaleceram espécies generalistas e oportunistas. Este trabalho contribui com informações importantes relacionadas ao gerenciamento de sistemas de cultivo.

Palavras-chave: Abundância, Riqueza, Pheidole, Solenopsis