Iniciação Científica (PIC) e Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), III ENCONTRO ANUAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UNESPAR

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POR UMA ANÁLISE DE PRESENÇA EM PIXEL: RECONFIGURAÇÕES CORPORAIS EM AMBIENTES IMERSIVOS
Jaqueline Castaman

Última alteração: 2017-08-11

Resumo


A cultura contemporânea, marcada pelo uso das tecnologias digitais (LEMOS, 2004), se configurou de modo tão necessária a todos os aspectos do fazer artístico que pode se pensar em um tipo de presença quase absoluta. Essa interface, tão presente na cultura, na comunicação, nos objetos, no ser humano, também vem reconfigurando os vários elementos da Dança: o bailarino, o movimento dos corpos entre espaços, a sua produção e maneiras de pensar. Por meio dos dispositivos digitais, a dança adquire outras concepções que retornam à arte através de representações tecnológicas (DUARTE, 2016). Partindo dessa premissa, o problema de pesquisa está assim proposto: Como a dança tendo o corpo como mídia de si mesmo (KATZ, GREINER, 2005), se atualiza e reconfigura-se em meio às tecnologias e espaços digitais, produzindo ou não, presença? Busca-se compreender, a partir de uma análise de um fragmento do espetáculo Pixel, da Companhia de dança Käfig, criado em 2014 com direção artística e coreográfica de Mourad Merzouki e, criação digital de Adrien Mondot e Claire Bardainne, como esse cruzamento de informações reconfiguram corpo,  movimento e espaço quando contaminado pelas tecnologias digitais, bem como esta reconfiguração promove ou não Produção de Presença, que Hans Ulrich Gumbrecht (2004) aponta como sendo todos os processos nos quais os objetos, tangíveis por corpos humanos, se relacionam e se intensificam. Neste ínterim, será aqui proposto uma reflexão sobre as atualizações que a dança vem sofrendo pelos meios tecnológicos e como a "presença" atua nesse interstício.


Palavras-chave:  Dança. Produção de presença. Tecnologias digitais.



Palavras-chave


Dança; Produção de presença; Tecnologias digitais.