Iniciação Científica (PIC) e Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), III ENCONTRO ANUAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UNESPAR

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CRISE, CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO: ASPECTOS RECENTES DA ECONOMIA BRASILEIRA E PARANAENSE
Paulo Silva Sérgio

Última alteração: 2017-08-30

Resumo


RESUMO: A crise norte americana de 2008, trouxe consigo mediante o cenário do mercado mundial, a retração da distribuição de renda, depressões, que demandavam a mobilização econômica dos países capitalistas, para combater a retração reproduzido pela globalização, como a redução no fluxo de transações entre os países. O ponto principal seria manter o crescimento e minimizar efeitos, mediante a reguladção, com a força do estado, por meio de políticas econômicas eficazes, que fortalecessem o consumo e o produto nacional, passando a depender menos do mercado internacional e minimizando os impactos da crise. partindo desta convicção,  os objetivos deste trabalho são demonstrar os impactos da atual conjuntura brasileira e paranaense, como consequência de medidas adotadas no decorrer da conjuntura econômica pós 2008, Apresentar os pontos básicos da teoria keynesiana e schumpeteriana, para o desenvolvimento econômico; e, como o Brasil pode ser impactado pela queda do crescimento mundial e indicar como de um padrão de alto desenvolvimento, o país passou a recessão; e ainda indicar os impactos da crise para o Paraná. A metodologia utiliza-se da catalogação de informações estatísticas, em análises gráficas, apoiando-se em informações e estudos dos aspectos básicos da crise mundial e brasileira, considerando as transformações ocorridas, tratando a referida problemática a partir das transformações e seus impactos, ocorridas nos últimos anos no Brasil e na economia paranaense. Os resultados obtidos apontam para o aumento dos gastos públicos em relação ao PIB de 2008 a 2010; propiciaram o crescimento de 5,1% para 7,5%, na forma de expansão de crédito e meios de pagamentos; os investimentos estrangeiros diretos com relação a 2011 chegam em 2016 com queda de cerca de 22%, acompanhados de estagnação de -3,6%; o acréscimo da taxa básica de juros, fez-se diminuir o poder de compra dos consumidores, gerando estoques nas firmas, por exemplo setor automotivo paranaense;  a retração da demanda e o acréscimo da taxa de juros obrigou os empresários a demitirem seus funcionários, aumentando o ambiente de crise, com a retração da renda do consumidor. A conclusão do trabalho em curso aponta para a importância da presença do estado com papel fundamental para o direcionamento ao crescimento e desenvolvimento, e teve papel crucial para minimização do impactos vindos do exterior, na tentativa da diminuição da dependência externa mediante o aquecimento da demanda agregada. Porém, as empresas não se desenvolveram de acordo com o esperado, mediante a cocessão de incentivos fiscais, para que se mantivesse o crescimento de antes da crise.  A indeterminação de uma taxa básica de juros para a economia, falta de política econômica eficaz para o controle de inflação, também são propiciadores da queda do crescimento, resultantes em especulação interna e externa, o que interfere diretamente nos investimentos e retarda a retração da crise.

Palavras-chave


Brasi; Paraná; Crise e Desenvolvimento.