Iniciação Científica (PIC) e Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), III ENCONTRO ANUAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UNESPAR

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A DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA DIABETES E DA HIPERTENSÃO NA CIDADE DE PARANAVAÍ, PR (2015-2016)
renan soares santos

Última alteração: 2017-08-01

Resumo


RESUMO

Este trabalho tem como objetivo mostrar os resultados de pesquisa sobre a distribuição espacial da população com Diabetes Mellitus e Hipertensão Arterial, no município de Paranavaí, PR (2015-2016). Sempre foi uma preocupação da geografia da saúde realizar representações espaciais a fim de identificar algumas doenças em determinadas áreas geográficas. No entanto, a Diabetes Mellitus e Hipertensão Arterial, não são doenças contagiosas e nem estão relacionadas a um determinado espaço geográfico, porém seu mapeamento contribui para o planejamento de ações da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Como as informações necessárias ao mapeamento, não estavam atualizadas e/ou disponíveis na SMS, foi indispensável entrevistar 145 agentes comunitários de saúde (ACS) em 13 Unidades Básicas de Saúde (UBS). Para a elaboração dos cartogramas, utilizamos o software Philcarto, um programa gratuito de cartografia temática. Assim, representamos/mapeamos a população hipertensa, diabética e hipertensa diabética, de cada UBS da cidade de Paranavaí. Os resultados permitiram identificar as áreas com maiores concentrações de hipertensos, diabéticos e hipertensos diabéticos, da área urbana de Paranavaí. Ressalta-se que estas doenças são interdependentes e se potencializam. Quando não são tratadas, aumentam a probabilidade de doença vascular arteriosclerótica, que pode levar a enfartes do miocárdio, acidentes vasculares cerebrais e doenças circulatórias dos membros inferiores. Verificamos ainda, que algumas áreas da Cidade possuem maior número de idosos, como nos bairros São Jorge e Morumbi: estes lugares coincidem com o maior número de hipertensos e diabéticos. São bairros com grande número de idosos e população com baixos indicadores socioeconômicos e culturais. É notório que o número de hipertensos e diabéticos aumente com o envelhecimento da população e diminua significativamente em indivíduos com maior nível de instrução. Concluímos que o mapeamento destas áreas é uma forma de retratar e aumentar conhecimentos sobre estas comunidades. Além disso, auxilia a SMS no diagnóstico de saúde da Cidade, contribuindo para o desenvolvimento de estratégias e operações para melhorar a qualidade de saúde da comunidade em questão.

 

Palavras-chave: Geografia da saúde. Mapeamento. Acidentes vasculares cerebrais.


Palavras-chave


Geografia da saúde. Mapeamento. Acidentes vasculares cerebrais.