Iniciação Científica (PIC) e Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), III ENCONTRO ANUAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UNESPAR

Tamanho da fonte: 
ATIVIDADE FÍSICA E NÍVEL SOCIOECONÔMICO EM ESCOLRES DE PARANAVAÍ, PARANÁ
Bruno Ottesbach Rosa

Última alteração: 2017-07-28

Resumo


CONTEXTO: A inatividade física está atingindo altas proporções na população infanto-juvenil independentemente do período da vida ou da condição socioeconômica. OBJETIVO: Verificar a associação de inatividade física em diferentes níveis socioeconômicos em escolares de Paranavaí, Paraná. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: Pesquisa transversal, com amostra composta por escolares de 10 à 19 anos do município de Paranavaí, Paraná.  As variáveis avaliadas foram: Nível de Atividade física e Socioeconômico, as quais foram analisadas por meio de estatística descritva (frequência relativa) e teste Qui - Quadrado. RESULTADOS: As classes sociais com maior frequência, independente do nível de atividade física nos meninos foram: B2 (40,53%); C1(27,1%); B1 (13,4%), C2 (10,5%); A1 (7,5%) e D/E (1,0%). Quando comparadas as proporções entre as frequências de  nível socioeconômico de maneira geral com o grupo de nível de atividade física inadequado, houve diferenças significativas nas mesmas, mostrando associação significativa (p= 0,007) entre elas, indicando que as classes sócias mais baixas tem tendência à terem nível de atividade inferior as mais altas).Também foi realizada uma análise com as classes sociais agrupadas em dois grupos: 1) Grupo das classes sociais mais altas (A1, B1 e B2); 2) Grupo das classes sociais mais baixas (C1, C2, D/E). Os resultados mostraram uma frequência maior de meninos no grupo das classes sociais mais altas (61,4%), diminuindo a frequência significativamente (p= 0,002) para 54,5% quando analisados apenas no grupo com nível inadequado de atividade física, confirmando assim a tendência de que o grupo de classe social superior faz mais atividade física que o grupo de menor condição financeira.  Nas meninas, as proporções não diferiram significativamente, mostrando assim a ausência de associação entre o nível de atividade e socioeconômico tanto para todas as classificações do nível socioeconômico (p=0,069) como para o nível socioeconômico agrupado (p= 0,766). CONCLUSÕES: Foi verificado associação de atividade física com nível socioeconômico nos meninos, onde quem apresentou um nível socioeconômico menor teve um nível menor de atividade física semanal. Nas meninas não houve associação entre as variáveis.

Palavras-chave: Saúde do Adolescente; Atividade Física, Nível Socioeconômico.