Iniciação Científica (PIC) e Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), III ENCONTRO ANUAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UNESPAR

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TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA NO CONTEXTO ESCOLAR INCLU
Beatriz Dutra dos Santos Souza

Última alteração: 2017-08-01

Resumo


O objetivo deste trabalho foi pesquisar sobre os Transtornos do Espectro Autista (TEA), no contexto educacional inclusivo e como este transtorno interfere no processo de aprendizagem das crianças. Por meio de uma pesquisa bibliográfica, buscaram-se respostas para as seguintes indagações: Métodos diferenciados podem ajudar os educandos com tais transtornos a se apropriarem dos conteúdos escolares? A organização do ensino se faz necessária? Qual a etiologia e principais características do TEA? Foi pesquisado sobre a importância dos conteúdos científicos sistematizados transmitidos pelo educador, por meio da organização do ensino aos educandos com tais transtornos. Encontramos intervenções pedagógicas por meio de metodologias, tais como: método TEACCH, ABA, PECs que tem demonstrado resultados significativos, no contexto escolar. Com a realização da pesquisa é possível afirmar que os métodos com bases comportamentais, assim como os estudos feitos por Vigotsky, na teoria histórico-cultural, sobre o “desenvolvimento e educação da criança anormal”, assim como programas diferenciados de intervenção médicas e educacionais, Mello (2007), representam avanços significativos no trabalho com o TEA. Realizar atividades pedagógicas com essas crianças que apresentam desenvolvimento adverso dos demais, ditos normais, é um grande desafio. Portanto, os encaminhamentos previstos pelas políticas públicas inclusivas é um marco na história da educação especial. Contribui para grandes transformações no contexto educacional possibilitando o desenvolvimento de potencialidades, por meio de caminhos alternativos. Para que haja uma organização do ensino de forma sistematizada, a mediação do professor é imprescindível. A LDBEN de 2013 e vários documentos legislativos sobre as políticas públicas amparam e garantem a entrada e permanência do TEA em todos os níveis de ensino. No entanto, as efetivações desta política em nossas escolas ainda constituem-se um espaço de luta aos educadores que acreditam e queiram a humanização dos educandos considerados público alvo da educação especial.


Palavras-chave


Autismo. Políticas públicas inclusivas. Ensino.