Iniciação Científica (PIC) e Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), III ENCONTRO ANUAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UNESPAR

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CAUSAS DO TRABALHO INFANTO-JUVENIL: Uma analise estatística comparando a Região sul do Brasil
Aline Neves Kuatani

Última alteração: 2017-08-04

Resumo


Segundo pesquisa realizada pelo IBGE, o trabalho infanto-juvenil aumentou 4,5% de 2013 a 2014. São 3,3 milhões de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos trabalhando no Brasil. Desse total, meio milhão tem menos de 13 anos e 62% trabalham no campo, com agricultura. Diante do exposto, esta pesquisa tem como objetivo principal verificar as causas da inserção precoce de crianças e adolescentes no mercado de trabalho na Região Sul do Brasil. Para tanto, fez-se uso dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD 2014 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE.

Nos resultados comprovou-se que a relação entre trabalho precoce escolaridade renda é prejudicial e se associam, observa-se que do total da população objeto de estudo, 53.705,340 pessoas de 0 a 18 estão trabalhando no Brasil, sendo que na Região Sul existe um total de 6.915,394 de crianças e adolescentes entre 0 e 18 anos das quais 11,66% estão trabalhando 396.259. Desta população as que possuem apenas de 6 a 9 anos de estudo 56.47% trabalham. Estes resultados, mais uma vez reforçam a ideia de que o trabalho infantil deve ser banido e por isso políticas de combate ao mesmo devem se constituir em prioridade dos governos.


Palavras-chave


Trabalho Infanto-juvenil, Capital Humano, Escolaridade