Iniciação Científica (PIC) e Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), II Encontro Anual de Iniciação Científica da Unespar

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Danças de Fanfarra - Uma Leitura Crítica
Erika Kraychete Alves

Última alteração: 2016-07-28

Resumo


Nas manifestações culturais nomeadas de Bandas de Fanfarra, constatamos a presença da Dança apenas como estilo ou modalidade, atrelado ao entendimento de expressão corporal motor da Educação Física. Nele há um tratamento equivocado da Dança como prática artística que a obscurece. Problematizamos essa presença no fazer do pesquisador-artífice (ARRAIS, 2013a) e através de uma leitura crítica coimplicada (ARRAIS, 2013b) e indisciplinar (GREINER, 2005) que desestabilize um entendimento engessado  sobre o corpo que dança com os elementos “baliza” e “corpo coreográfico”, vinculados, ideologicamente, ao sentido patriótico dos desfiles em espaços urbanos e também aos concursos competitivos em espaços escolares. A partir de evidências comunicacionais, a leitura crítica parte ainda da Teoria Corpomídia (KATZ & GREINER, 2005), possibilitando mostrar que, no contato com uma informação massificada (internet), o caráter de adestramento mantém-se forte e pouco consegue desestabilizar o corpo militarizado que desfila e que compete, obscurecendo a potência artística das Fanfarras. Assim, outros modos de dançar nas Fanfarras, como “Danças de Fanfarras”, podem ser pensados se tratarmos que toda coreografia é social (KATZ, 2009)?

Palavras-chave


Danças de Fanfarra; Bandas de Fanfarra; Leitura Crítica

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