Iniciação Científica (PIC) e Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), II Encontro Anual de Iniciação Científica da Unespar

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TEATRO DO OPRIMIDO: A FISSURA DA EXPERIENCIA
Juliana Fenker Antunes, Francisco de Assis Gaspar Neto

Última alteração: 2016-12-05

Resumo


No artigo "A ação do Teatro do Oprimido nas estruturas" pretende-se discorrer sobre os modos de atuação do Teatro do Oprimido (TO) sobre as estruturas que regem o indivíduo da sociedade atual. Quanto às estruturas, o estudo tange tanto no âmbito de estrutura corporal quanto no âmbito de estrutura social. Como procedimento metodológico foi realizado a análise da obra de Augusto Boal, idealizador do TO, incluindo sua obra acerca da teoria e da poética, assim como a organização de jogos e exercícios que foi organizada por ele. Foram realizados alguns encontros para a realização dessa prática, que foram analisados posteriormente. Com essa percepção se tornou notável como a passagem da política dos exercícios reverbera em outras esferas políticas, como somos submetidos aos processos de docilização impostos pela sociedade e também como as estruturas, corporais e sociais que nos regem, se repetem.

As estruturas que se repetem podem ser modificadas em microações que partem de mudanças corporais até atingir as mudanças sociais, que ocorrem com a desmecanização do corpo, encontrando em si novas potências de ação que podem, e devem, sair da esfera da cena e se concretizar na vida do indivíduo, visto que esse é sempre social e coletivo.

 

A AÇÃO DO TEATRO DO OPRIMIDO NAS ESTRUTURAS


Palavras-chave


Teatro do Oprimido; Estrutura; Microação.

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