Iniciação Científica (PIC) e Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), II Encontro Anual de Iniciação Científica da Unespar

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RODA DE CONVERSA SOBRE PROMOÇÃO DA SAÚDE SEXUAL
Tereza maria vieira, LETICIA TAVARES DAMACENO, MARIA ANTONIA RAMOS COSTA

Última alteração: 2016-08-08

Resumo


A pesquisa teve como objetivo avaliar o conhecimento sobre a promoção da saúde sexual com os alunos do ensino médio. Foi realizada um levantamento de dados por meio da aplicação de questionários com os alunos do 2ºC do Colégio Estadual Antonio Tortato – Ensino Médio e Normal.  Conforme amostra da pesquisa foi considerada a análise através da segmentação dos grupos onde a maioria são adolescentes do sexo feminino que freqüentam turnos matutino e noturno.Como um dos principais fatores a serem analisados,  a quantidade de parceiros é entendida como o maior disseminador de doenças, portanto foi um dos pontos em evidência da pesquisa.  Observou-se que as mulheres tendem a optar por parceiros únicos mais que os homens e que a diversificação desses parceiros se dá em maior quantidade nas turmas noturnas, com número maior relatado pelos homens. É evidente a maior aceitação das mulheres com o uso do preservativo em relação aos homens. Nos dois períodos (matutino e noturno), há consenso entre as mulheres que a necessidade do preservativo é necessária em todos os casos, tanto nos eventuais quanto nos parceiros fixos, já os homens em sua maioria, concordam no contrário, onde apenas é necessário se prevenir com parceiras eventuais a não com as fixas.Em todos os entrevistados houve consenso que o diálogo é indispensável para a prevenção. Entre os adolescentes, as do sexo feminino demonstraram maior preocupação com a prevenção. Os pesquisados são unânimes em afirmar que a homossexualidade não tem relação direta com doenças e que portadores de doenças sexualmente transmissíveis de ambos os sexos não são os únicos riscos de contaminação.Conclui-se que apesar das estratégias  dos poderes públicos para combater as estas doenças, o problema deve ser combatido na raiz, como por exemplo, dentro de casa, na família e nas salas de aula como matéria acadêmica. É essencial também o apoio constante da secretaria de saúde para auxiliar de forma técnica os métodos de prevenção e para mostrar as consequências de desconsiderar tais cuidados. O foco deve ser voltado aos segmentos de maior risco, portanto enquanto não enxergarem que os homens são mais descuidados, talvez porque erroneamente se sentem mais seguros, e que os alunos do período noturno se sentem ilusoriamente com maior liberdade, teremos o esforço de poucos desperdiçado e desalinhado com a realidade.


Palavras-chave


Adolescência. Sexualidade. Prevenção.

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