Iniciação Científica (PIC) e Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), II Encontro Anual de Iniciação Científica da Unespar

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UM ESTUDO SOBRE AS LIMITAÇÕES DA LINGUAGEM NO ROMANCE MOLLOY, DE SAMUEL BECKETT
Thaís Regina Bueno da Rocha

Última alteração: 2016-07-28

Resumo


A pesquisa de Iniciação Científica teve por objetivo propor reflexões sobre o problema filosófico das limitações da linguagem trazido no romance Molloy (1951), de Samuel Beckett. O objetivo deste trabalho é mostrar os resultados obtidos pela pesquisa, tendo como base para nossas discussões sobre a linguagem desenvolvida na escrita do autor, os dois personagens narradores da obra, Molloy e Moran. Para tanto, partimos da análise dos dois vagabundos beckettianos, observando alguns dos principais elementos que são comuns a ambos, e que corroboram o projeto estético do autor sobre tratar do fracasso: a falha na linguagem juntamente com a mutilação do corpo, a falta de memória, a confusão, a fragmentação da identidade, a falha na comunicação, entre outros. A atmosfera que se cria a partir desses elementos possibilitou a comprovação do problema dos limites da linguagem na escrita de Beckett. Serviram como suporte teórico-crítico, entre outros, os estudos e reflexões de Fábio de Souza Andrade (2000), Ana Helena Souza (2007) e João Adolfo Hansen (2009).


Palavras-chave


Molloy; Samuel Beckett; Limitações da linguagem

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