Iniciação Científica (PIC) e Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), II Encontro Anual de Iniciação Científica da Unespar

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TESTE DE TOXICIDADE DO FENOL EM Daphnia magna (Cladocera, Crustacea)
Atsler Luana Lehun, Ana Carolina de Deus Bueno Krawczyk, Deise Borchhardt Moda

Última alteração: 2016-08-15

Resumo


Os efeitos da poluição no mundo têm afetado principalmente os ambientes aquáticos, causando várias alterações que podem gerar consequências em populações, comunidades e ecossistemas. Dentre as várias substâncias químicas que protagonizam esses eventos nos ambientes aquáticos estão os compostos aromáticos que podem apresentar variados efeitos toxicológicos nos organismos. Assim, o presente estudo teve como objetivo analisar os possíveis efeitos ecotoxicológicos do fenol na espécie Daphnia magna. Foi realizado um bioensaio agudo e esta foi exposta às seguintes concentrações do xenobiótico: 30µg/L, 100µg/L, 1mg/L, 1,5mg/L e 2mg/L e o grupo controle foi mantido sem a adição de fenol. O teste de sensibilidade com o organismo Daphnia Magna utilizadas no ensaio encontra-se dentro do aceitável, de 650 a 750 mg/L-1.  Pelos resultados observados, a toxicidade das amostras foi maior na amostra do grupo controle e na C1(30µg/L), o que não poderia ocorrer, e na amostra C5 (2mg/L), mas nenhuma delas com toxicidade evidente de 50% dos indivíduos, então, não foi tóxica para os animais. Nas demais, não houve toxicidade para o organismo estando dentro do aceitável. A utilização de Daphnia magna em testes de toxicidade baseia-se em que seus descendentes são geneticamente idênticos e sensíveis, assegurando uniformidade nas respostas, mas os resultados obtidos nesse teste sugerem que o organismo não é sensível ao fenol, e também o grupo controle apresentou mesmo FT que uma concentração, sugerindo que o teste deve ser repetido para melhor elucidar os efeitos ecotoxicológicos com este bioindicador.


Palavras-chave


Poluição; Fenol; Toxicidade.

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