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A EDUCAÇÃO FEMININA NO LIVRO A VINDICATION OF THE RIGHTS OF WOMAN DE MARY WOLLSTONECRAFT (1792)
Última alteração: 2016-08-04
Resumo
A proposta desta comunicação é apresentar os resultados finais da pesquisa de Iniciação Científica desenvolvida na Unespar, campus de Paranavaí junto ao Colegiado de História. O livro A Vindication of the rights of woman de Mary Wollstonecraft (1759-1797) foi publicado em 1792 em Londres e tornou-se, a partir de meados do século XIX, a principal obra em defesa dos direitos das mulheres. A pesquisa pautou-se na leitura da tradução em português publicada no Brasil apenas em 2009. Por um longo período afirmou-se que o livro de Nísia Floresta (1810-1885) Direitos das mulheres e injustiça dos homens de 1832 era uma tradução livre de A vindication. A pesquisa problematizou tal aspecto. Através de levantamento bibliográfico e da análise deste material, procurou-se entender o contexto de publicação do livro de Wollstonecraft. Não menos importante foi conhecer aspectos biográficos da autora, o que contribuiu para o entendimento dos seus posicionamentos, críticas e expectativas em relação à educação feminina no período. Em seguida passou-se à análise do livro, dando ênfase às ideias da autora sobre a educação feminina. Mary Wollstonecraft apresenta críticas ácidas ao modelo de ensino feminino em voga no século XVIII e rebate intelectuais que tratavam do tema da educação, tais como Jean Jacques Rousseau, Pierre Roussel e Edmund Burke. Foram consideradas as profundas transformações que afetaram o mundo ocidental e o universo das ideias com foco na construção dos papéis de gênero. Foram analisadas as expectativas sobre a educação de meninas no contexto de publicação do livro, assim como a receptividade da obra após a morte da autora e no século seguinte, haja visto que Vindication é considerada a obra fundadora do feminismo moderno.
Palavras-chave
Mulheres. Educação. Inglaterra.
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