Nas universidades, atividades como a pesquisa e a extensão incentivam o desenvolvimento acadêmico e tecnológico, beneficiando tanto a sociedade como o indivíduo que realiza tais atividades. Partindo desse princípio, a busca por novos modos de introduzir metodologias, projetos de pesquisa e extensão nas universidades deve ser, sempre que possível, estimulado para que o aprendizado decorrente delas continue acontecendo. Neste sentido, este artigo apresenta os resultados de um trabalho cujo objetivo constituiu-se na organização dos dados de pesquisa coletados em um Hospital Universitário (HU) do estado do Paraná, por meio de um diagnóstico inicial, afim de manusear ferramentas específicas que contribuam para a implementação de intervenções por meio do Laboratório de Mudanças (LM) junto aos participantes do Grupo Gestor de Resíduos (GGR) deste hospital. Nessa instituição o GGR identificou problemas com relação a separação e destino adequado de certos tipos de resíduos. Por esse motivo, o LM foi introduzido como metodologia intervencionista para buscar soluções para este problema. Essa metodologia se desenvolve tendo como suporte uma grande quantidade de dados, estes coletados e organizados por meio de artefatos específicos, de tal forma que sirvam de base para todo o processo proposto. Entre outros aspectos, o artigo apresenta a metodologia intervencionista LM e a prática científica a partir da contextualização do LM no HU e da apresentação dos dados e artefatos utilizados e organizados durante sua aplicação. Assim, esse trabalho desperta para a prática científica, enfatizando a importância da organização dos dados em uma pesquisa. Percebe-se que sem o levantamento e a organização destes, toda análise e previsão feitas pelas metodologias aplicadas seriam imprecisas e ineficazes.