Iniciação Científica (PIC) e Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), II Encontro Anual de Iniciação Científica da Unespar

Tamanho da fonte: 
QUEBRA DE DORMÊNCIA EM SEMENTES DE Euterpe oleracea Mart. (PALMITO AÇAÍ)
Bruno Vinícius Daquila

Última alteração: 2016-08-03

Resumo


O Brasil é o país que mais produz, consome e exporta palmito, sendo que aquele comercializado, é extraído de forma extrativista, podendo levar a espécie à extinção. Desse modo, foi necessária, a busca de tratamentos que aumentem a taxa de germinação da espécie Euterpe oleracea, em consequência da quebra de dormência, agilizando, assim um processo que naturalmente levaria muito tempo, o qual é o objetivo do trabalho. As sementes sofreram os seguintes tratamentos. T1: testemunha; T2: imersão em H2SO4 por 3 min; T3: imersão em HNO3 por 3 min; T4: imersão em HCl por 3 min; T5: imersão em H2SO4 por 5 min; T6: imersão em H2SO4 por 7 min. Posteriormente, estas foram semeadas em sementeiras e conduzido em câmera de germinação do tipo Biochemical Oxigen Demand, com fotoperíodo alternado de 5 horas luz/19 horas escuro, 3 ml de água a cada 24h, em temperatura constante de 25ºC. Foi avaliado o índice de velocidade de germinação (IVG) e a porcentagem de germinação. Os dados do foram coletados diariamente por um período de 120 dias. Os dados foram submetidos à análise de variância e a comparação entre as médias foram realizadas através do teste de agrupamento do Scott-Knott a 5% de probabilidade. Os resultados revelaram que o tratamento que se destacou na germinação foi o T5, tendo uma porcentagem de 54,15. Os tratamentos T1, T2 e T6, tiveram estatisticamente a mesma porcentagem de germinação, contudo inferior ao T5. Todavia, os tratamentos T3 e T4, tiveram uma porcentagem de germinação inferior ao controle, ou seja, esses tratamentos utilizados prejudicaram a germinação natural da espécie. Quanto a variável IVG da germinação do palmito açaí, se observou que os tratamentos não se diferenciaram estatisticamente entre si, apesar dos valores variarem de 1,71 a 2,53. Á luz das reflexões dos resultados obtidos, concluímos que a imersão das sementes do açaí no ácido sulfúrico, por cinco minutos, demonstrou uma taxa superior de germinação, e tendo o IVG semelhante aos demais testes, sendo, portanto indicado para ser utilizado para o aumento da germinação. Porém, essa porcentagem de germinação obtida ainda é baixa, necessitando de novos testes em busca de aumento da germinação do palmito açaí, pois necessitamos restaurar os ambientes naturais, bem como fornecimento do produto para o setor agroindustrial.



Palavras-chave


Germinação. Espécie florestal. Tratamentos.

Texto completo: PDF