Última alteração: 2015-10-13
Resumo
AVALIAÇÃO DE MÉTODOS PARA QUEBRA DA DORMÊNCIA DE SEMENTES DE CANAFÍSTULA
Jakeline Bezerra Cruz (PIBIC, CNPq ou Fundação Araucária)
Unespar/Campus Paranavaí, jakeline_tuca@ hotmail.com
Marcia Regina Royer (Orientador),
Unespar/Campus Paranavaí,marciaroyer@yahoo.com.br
RESUMO: O crescente interesse na recuperação de áreas degradadas pressiona em direção a um aumento de pesquisas nessa linha de quebra de dormência em arbóreas. A Canafístula (Peltophorum dubirum), é uma árvore com florescimento decorativo e muito utilizado na arborização urbana Este trabalho tem por objetivos avaliar métodos físicos e/ou químicos eficientes e capazes de superar a dormência das sementes de Canafístula. As sementes das espécies de Canafístula foram submetidas aos tratamentos: escarificação manual (T1); submersão em ácido sulfúrico, por diferentes tempos 20minutos (T2) e, 40 minuto (T3);submersão ao ácido clorídrico por 40 minutos (T4); submersãoem água a 90°C por 20 minutos(T5).Sementes não tratadas foram utilizadas como controle (T6). A escarificação do tegumento da semente foi com lixa na região oposta à micrópila.As sementes após passarem pelos tratamentos foram plantadas em tubetes os quais foram mantidos em casa de vegetação por 50 dias.Avaliou-se o número de sementes germinadas, diariamente, tornando possível o cálculo do índice de velocidade de germinação (IVG). Com base nos resultados finais foi obtida a taxa de germinação (%G). Foram avaliadas o número de folhas e comprimento da parte aérea.Os resultados obtidos demonstraram que os tratamentos T1, T2 e T3 foram melhores aos demaisno que diz respeito ao IVG (7,5, 7 e 6,9 respectivamente) e a porcentagem de germinação (66, 64 e 46 % respectivamente), além de apresentarem igualdade estatística entre sim. As sementes consideradas controles tiveram menor IVG (0,7). Para a variável número de folhas por planta, não houve diferença estatística entre as médias dos tratamentos, demonstrando que os tratamentos não influenciaram para o acréscimo no número de folhas na fase inicial do desenvolvimento. Porém para comprimento da parte aérea, observou-se que os tratamentos T1, T2, T3 e T4 (10,5, 8,9, 8,3, 8 respectivamente) tiveram o mesmo efeito entre si, além de, provocarem um crescimento superior aos tratamentos submetidos a água quente e aquelas sementes que não tiveram nenhum tratamento. Dessa forma, conclui-se que os tratamentos que mais contribuiram para quebra de dormência das sementes de canafístulas são a escarificação mecânica e submersão das sementes ao ácido sulfúrico por 20 e 40 minutos.
Palavras-chave: Dormência. Canafístula. Germinação.