Iniciação Científica (PIC) e Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), I Encontro Anual de Iniciação Científica da Unespar

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Educação Fisica - INATI VIDADE FÍSICA E FATORES ASSOCIADOS EM ESCOLARES DE PARANAVAÍ, PARANÁ
Claudio Purificação Ferreira, Carlos Alexandre Molena Fernandes, Flávio Ricardo Guilherme

Última alteração: 2015-11-18

Resumo


RESUMO: A importância da atividade física para crianças e adolescentes está bem evidenciada na literatura. No entanto, estudos recentes têm demonstrado altas frequências de inatividade física nessa população, sendo que vários são os fatores que podem interferir nesta prática, sejam eles genéticos ou ambientais.  Nesse sentido, este estudo teve como objetivo verificar a frequência de inatividade física e fatores associados em escolares de Paranavaí, Paraná.  Esta pesquisa com delineamento transversal foi realizada em julho e agosto de 2013. A amostra foi composta por por 566 crianças e adolescentes, sendo 287 meninos e 279 meninas. com idade de 10 à 14 anos, provenientes de escolas da rede pública (4 escolas) e privada (2 escolas) de Paranavaí-Pr.  Para identificar o nível de atividade física, foi utilizado o questionário  aplicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar em 2009.  O ponto de corte para inatividade física foi de <300 minutos de atividade física moderada/vigorosa por semana. Os fatores associados a inatividade física foram: preguiça, falta de dinheiro, medo de se machucar, falta de segurança, falta de companhia, tempo livre e falta de espaços públicos. Os dados foram analisados utilizando a estatística descritiva por meio de frequências relativas. Os resultados demonstraram altas frequência de inatividade física em meninos e meninas, sendo que dos 100% de cada grupo 44,3 e 40,1%  foram classificados como inativos respectivamente, totalizando 42,2% de inativos na amostra geral. Em relação aos potencias fatores associados para não realização de atividades físicas diárias os mais evidenciados pelos alunos foram: a falta de tempo livre com 75%, preguiça (33%), falta de espaços públicos (26%), falta de companhia (23%) e preguiça (33%), os demais atingiram frequências inferiores a 20%.  Em conclusão, os resultados mostram altas frequências de inatividade física nos escolares. Nesse sentido, faz-se necessário ações envolvendo tanto o ambiente escolar como o familiar para que ocorra mudanças no comportamento dos alunos que não realizam o tempo de atividade física recomendado semanalmente.

 

 


Palavras-chave


Adolescentes, Inatividade física, Escola.

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