Última alteração: 2015-10-21
Resumo
O ensino de gramática na escola ainda se apresenta de forma enfadonha, pouco ajudando o aluno a desenvolver uma reflexão sobre a língua e suas estruturas, fazendo com que muitos educadores se questionem sobre a eficácia do ensino de gramática. No processo de ensino-aprendizagem, com base nas prescrições da gramática normativa, a escola apresenta ao aluno a norma padrão, como a norma linguística de prestígio, socialmente aceita. Era comum aparecerem, nas aulas de língua portuguesa, listas infindáveis de exercícios de nomenclatura gramatical (metalinguagem), completamente descontextualizados, que o aluno deveria decorar. Assim, a proposta deste trabalho é comparar a abordagem da gramática tradicional e a abordagem funcionalista sobre as relações de coordenação no período composto, com o intuito de mostrar como a teoria linguística, no caso o funcionalismo, pode contribuir para o estudo gramatical. Assim, foram elencados como objetivos desta pesquisa: a) presentar uma reflexão sobre o estudo gramatical; b) chamar a atenção para a contribuição das teorias linguísticas para o estudo gramatical, sobretudo o funcionalismo; c) chamar a atenção para um estudo gramatical que leve em consideração a funcionalidade da língua, colocada em uso pelo falante em diferentes situações de comunicação; d) Apresentar informações que contribuam para as discussões a respeito do processo de ensino-aprendizagem de língua portuguesa. Para desenvolvimento do trabalho foi empregada a técnica da pesquisa bibliográfica. Além do levantamento de textos relativos ao ensino de gramática e ao funcionalismo, foram selecionados três compêndios gramaticais. Após, foi realizada a análise desse material, verificando como são tratadas as relações de coordenação no período composto. Por fim, foi apresentada a nomenclatura adotada pelas teorias funcionalistas quanto ao estudo da sintaxe no período composto por coordenação. A partir da análise dos compêndios gramaticais, verificou-se que a abordagem prescritiva, ancorada na tradição gramatical ainda é predominante. Em geral, as relações de coordenação são apresentadas quase sem funcionalidade, reforçando uma prática de ensino centrada na metalinguagem, em oposição a uma abordagem funcionalista, que tende a ser mais eficaz, pois possibilita maior reflexão por parte dos alunos sobre os fenômenos e usos linguísticos.
O ensino de gramática na escola ainda se apresenta de forma enfadonha, pouco ajudando o aluno a desenvolver uma reflexão sobre a língua e suas estruturas, fazendo com que muitos educadores se questionem sobre a eficácia do ensino de gramática. No processo de ensino-aprendizagem, com base nas prescrições da gramática normativa, a escola apresenta ao aluno a norma padrão, como a norma linguística de prestígio, socialmente aceita. Era comum aparecerem, nas aulas de língua portuguesa, listas infindáveis de exercícios de nomenclatura gramatical (metalinguagem), completamente descontextualizados, que o aluno deveria decorar. Assim, a proposta deste trabalho é comparar a abordagem da gramática tradicional e a abordagem funcionalista sobre as relações de coordenação no período composto, com o intuito de mostrar como a teoria linguística, no caso o funcionalismo, pode contribuir para o estudo gramatical. Assim, foram elencados como objetivos desta pesquisa: a) presentar uma reflexão sobre o estudo gramatical; b) chamar a atenção para a contribuição das teorias linguísticas para o estudo gramatical, sobretudo o funcionalismo; c) chamar a atenção para um estudo gramatical que leve em consideração a funcionalidade da língua, colocada em uso pelo falante em diferentes situações de comunicação; d) Apresentar informações que contribuam para as discussões a respeito do processo de ensino-aprendizagem de língua portuguesa. Para desenvolvimento do trabalho foi empregada a técnica da pesquisa bibliográfica. Além do levantamento de textos relativos ao ensino de gramática e ao funcionalismo, foram selecionados três compêndios gramaticais. Após, foi realizada a análise desse material, verificando como são tratadas as relações de coordenação no período composto. Por fim, foi apresentada a nomenclatura adotada pelas teorias funcionalistas quanto ao estudo da sintaxe no período composto por coordenação. A partir da análise dos compêndios gramaticais, verificou-se que a abordagem prescritiva, ancorada na tradição gramatical ainda é predominante. Em geral, as relações de coordenação são apresentadas quase sem funcionalidade, reforçando uma prática de ensino centrada na metalinguagem, em oposição a uma abordagem funcionalista, que tende a ser mais eficaz, pois possibilita maior reflexão por parte dos alunos sobre os fenômenos e usos linguísticos.