Última alteração: 2015-10-20
Resumo
RESUMO: Na fruticultura, uma das principais pragas são as moscas das frutas, encontramos no Brasil quatro gêneros: Anastrepha, Ceratitis, Ragholetis e Bactrocera. Seus danos diretos estão relacionados como desenvolvimento das larvas no interior do fruto. E os indiretos são provocados principalmente pelos buracos de ovoposição. A fruticultura no Paraná vem crescendo e com ela a necessidade de conhecer e controlar pragas. Esse trabalho teve por objetivo conhecer as interações tritróficas entre Tephritidae, seus hospedeiros e inimigos naturais e gerar subsídios para manejo integrado e monitoramento em pomar. Realizou-se monitoramento em pomar de Kiwi, em Porto Vitória PR, com armadilha do tipo Mc phail, com isca torula. A mistura foi retirada semanalmente e as espécies armazenadas em álcool e etiquetadas. O trabalho de campo envolveu a coleta de frutas nativas e exóticas, Eugenia involucrata (Cereja) Psidium cattleianum, (araçá vermelho), Psidium guajava (Goiaba), Eriobothrya japonica (Nêspera), Prunus persica (Pêssego) e Actinidia deliciosa (Kiwi). No laboratório foram pesados, colocados em placas petry esperando a emergência de mocas e parasitoides. Dos dados coletados, obteve-se o peso médio dos frutos, porcentagem de parasitoides e viabilidade puparia e índice de infestação. Uma única espécie de mosca das frutas, Anastrepha fraterculus, foi identificada a partir das coletas com armadilha e dos frutos mantidos em laboratório. Foram capturadas 22 fêmeas e 10 machos. O total de pupas 907, emergiu 6,75% parasitoide e 30,65% moscas e 62,6 % não emergiu. Foram coletados 684 frutos que possuíam peso médio, cereja 3,527, nêspera 25,50752, pêssego 21,98762, goiaba 38,68786, araçá vermelho 7,683531, araçá amarelo 8,347046. O resultado obtido de emergência de mosca da fruta 21 cereja, 46 nêspera ,60 pêssego,136 goiaba,15 araça vermelho,7 araçã amarelo e 0 kiwi. Sendo maior a emergência em frutos maduros. Do total de moscas que emergiram dos frutos mantidos em laboratório (N=285), 51,57% é composto por machos e 48,42% de fêmeas. Identificaram-se os parasitoides Aganaspis pelleranoi e Doryctobacon brasilienses, esses desempenham papel importante, que controla diretamente a praga.