Iniciação Científica (PIC) e Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), I Encontro Anual de Iniciação Científica da Unespar

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A INSERÇÃO DE NOVA ESPERANÇA NA REDE URBANA DE MARINGÁ: UMA PROPOSTA DE ESTUDO
Amanda dos Santos Galeti, Gilmar Aparecido Asalin

Última alteração: 2015-11-18

Resumo


RESUMO: Desmembrada de Mandaguari e colonizada pela Companhia Melhoramentos Norte do Paraná, Nova Esperança foi instalado em 14 de dezembro de 1952. Situa-se ao noroeste da rede urbana de Maringá, ocupando uma área de 402.329 Km², apresenta uma população absoluta de 26.615 habitantes, (IBGE 2010). A principal atividade que demonstra as mudanças da funcionalidade de Nova Esperança vai ao encontro da crise do café, refletindo diretamente no êxodo rural da década de 1980. Neste contexto a presente proposta de trabalho objetiva caracterizar a reinserção de Nova Esperança na rede urbana de Maringá após a crise do café, de modo a mostrar as novas situações que tem demonstrado as alterações de sua funcionalidade. O referencial teórico vai ao encontro dos estudos sobre rede urbana. O levantamento de dados articulado aos setores primários, secundários e terciários, ocorreu a partir de fontes primárias e dados secundários: com entrevistas semi estruturadas junto aos agentes relacionados aos variados setores; acesso a informações estatísticas já copiladas por órgãos públicos. Nova Esperança alcançou importância nos últimos anos dentro da rede urbana de Maringá. Aquela que em outros momentos tinha sua economia baseada na pequena produção mercantil para atender sua população e cidades vizinhas, agora apresenta uma oferta de bens e serviços que extrapola limites de outrora. Caracterizada como um centro de zona (IBGE, 1997) e apesar de ter sido classificada pelo IBGE 2007, como Centro local, Nova Esperança se insere na rede com ampliação de seus papéis, e o fato de estar a meio caminho de Maringá e Paranavaí, limita sua centralidade, mas atende também uma gama de municípios de sua hinterlândia, embora apresente menor oferta de bens e serviços do que Paranavaí. Nova Esperança se insere atualmente na rede urbana a partir de sua produção agropecuária vinculada à agroindústria sucroalcooleira, à citricultura e mandioca. No que se refere à produção industrial, a cidade apresenta empresas que comercializam seus produtos em todo o país, bem como encontrou nicho de mercado para produção de mercadorias produzidas a partir da seda na escala internacional. No caso do comércio Nova Esperança atende a população local e das cidades de seus arredores, com supermercados, lojas de rede de consumo regional e nacional, concessionárias de veículos. Diante da análise efetuada confirma-se a sua complexidade funcional, pois apresenta uma centralidade que extrapola a de um centro local, pois oferta bens e serviços a uma população e um grupo de municípios e seus arredores.

Palavras-chave


Nova Esperança; rede urbana; inserção.

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