No âmbito educacional encontramos atualmente muitas discussões recorrentes acerca da Educação Especial e Inclusiva, em destaque no Atendimento Educacional Especializado – AEE como forma de apoio, suplementar e complementar a escolarização das crianças com necessidades educacionais especiais. Dentre as preocupações prementes dos estudiosos do processo de inclusão escolar, a formação docente para atendimento desta modalidade de ensino merece destaque. Esse estudo concentra-se no atendimento às crianças diagnosticadas com Síndrome de Down dentro do sistema de ensino comum, no município paranaense de São João do Triunfo. A pesquisa esta vinculada ao NEPEDIN – Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação, Direito e Inclusão da Unespar, Campus de União da Vitória e financiada pela Fundação Araucária/PIBIC - Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica e encontra-se na fase de conclusão. Como objetivo geral buscamos compreender o atendimento na rede municipal em São João do Triunfo. Os objetivos específicos que direcionaram a pesquisa foram: contextualizar o processo inclusivo no âmbito escolar, caracterizar a criança diagnosticada com Síndrome de Down nesse contexto, mapear o atendimento educacional especializado na rede municipal e a prática docente dos professores de um município paranaense. Como métodos de pesquisa utilizamos o levantamento em algum referencial bibliográfico, documental, apoiado em coleta de dados por meio de um questionário aos professores da rede municipal que realizam atendimento a crianças com deficiências tanto no AEE, quando na sala comum/regular. Como resultados identificamos as características das crianças diagnosticadas com Síndrome de Down e mapeamos o lócus de escolarização desse alunado. Por meio do resultado da análise dos questionários, evidenciamos que há quatro escolas municipais de ensino fundamental que atendem o AEE e mais um centro de educação infantil. Dentre essas escolas há uma localizada na zona rural que atende a classe especial juntamente com a classe de recursos, há vários alunos nas salas comuns e não possuem apoio no AEE em contra turno. Cotejando os dados com a fundamentação teórica e metodológica utilizada. Concluímos que em relação à prática docente, a homogeneização se faz presente, pensar em uma proposta heterogênea requer o entendimento do planejamento educacional, dos recursos didáticos e pedagógicos para o processo ensino-aprendizagem dessas crianças voltadas a atender as suas reais necessidades, para dessa forma avançarmos em uma proposta de avaliação mais formativa e processual. Dessa forma, muitos são os desafios a serem vencidos para que ocorra a inclusão e a aprendizagem dos alunos com deficiência, mas com o estudo podemos vislumbrar os avanços no atendimento educacional especializado aos alunos com Síndrome de Down em São João do Triunfo – Paraná.