Iniciação Científica (PIC) e Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), I Encontro Anual de Iniciação Científica da Unespar

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ANÁLISE DA BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL COM OS PAÍSES PERTENCENTES AO MERCOSUL, NO PERÍODO DE 2009 a 2014
Leandro Ribeiro de Andria, Tatiana Diair Lourenzi Franco Rosa

Última alteração: 2015-10-05

Resumo


RESUMO: A criação de blocos econômicos, por meio de um processo de integração econômica, pode ser vista como conseqüência da expansão das atividades comerciais diante da globalização da economia mundial, a partir da década de 70. De acordo com Ratti (2006), em 1991 foi assinado o Tratado de Assunção para a formação do Mercado Comum do Sul (MERCOSUL), visando a formação de um mercado comum no cone sul latino-americano, ou seja, um mercado comum entre a Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. A Venezuela foi incorporada ao MERCOSUL, por meio do Protocolo de Adesão, assinado em 04 de julho de 2006, mas que entrou em vigor no ano de 2012 (MERCOSUL, 2014). Em virtude da importância da formação de um bloco regional para a expansão das atividades comerciais de um país, o presente trabalho teve como objetivo verificar a evolução recente dos fluxos comerciais do Brasil com os demais países integrados ao MERCOSUL, entre os anos de 2009 e 2014. De forma a alcançar tal objetivo, a metodologia empregada esteve embasada nas pesquisas: bibliográfica, descritiva e qualitativa. Para a análise dos dados de comércio exterior do Brasil com os demais países do bloco em questão, foram utilizados os dados disponibilizados no portal eletrônico do Ministério do Desenvolvimento da Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Os resultados mostraram que as vendas externas do Brasil aos países pertencentes ao MERCOSUL apresentaram pouca variação no período, sendo que, em 2009, o percentual das exportações ao bloco correspondeu a 12,71 %, e, no ano de 2014, houve uma redução para 11,13%, com relação ao total das exportações brasileiras. Pelo lado das importações do Brasil, provenientes dos países pertencentes ao MERCOSUL, também foram observadas reduções de participação do bloco ao longo do período, sendo que em 2009 o valor era de 10,71 %, e passou a ser de 8,05 % do total das compras brasileiras, no ano de 2014. O ranking dos compradores do Brasil no comércio intrabloco, teve a Argentina como principal representante, seguida de Venezuela, Paraguai e Uruguai, comportamento que se manteve durante todo período analisado. Já o ranking dos fornecedores de produtos ao Brasil, em 2009, mostrou a Argentina como principal mercado para o Brasil no bloco, seguida de Uruguai, Paraguai e Venezuela, sendo que este último país ganhou uma posição a partir do ano de 2010.


Palavras-chave


Comércio Exterior. Integração Econômica. MERCOSUL.

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