Iniciação Científica (PIC) e Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), I Encontro Anual de Iniciação Científica da Unespar

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HOMOSSEXUAIS NA PROFISSÃO SECRETÁRIO EXECUTIVO
Daniel Pereira dos Santos, Rosely Dias da Silva

Última alteração: 2015-11-18

Resumo


A profissão de Secretariado surgiu no antigo Egito, através dos escribas, pessoas que desempenhavam atividades muito parecidas com as dos secretários da atualidade. Até a eclosão das duas grandes guerras mundiais as atividades secretariais, em sua maioria, eram exercidas somente por pessoas do sexo masculino, contudo, com a escassez de mão de obra, decorrente das guerras, a profissão passa a ser exercida majoritariamente por pessoas do sexo feminino. Importante considerar que naquela trajetória não se questionava o gênero de seus profissionais. No entanto, atualmente, a profissão é exercida também por pessoas com diversidade de gênero. Considera-se que uma organização para estar em harmonia com seus colaboradores deve estar aberta à diversidade religiosa, social, sexual, étnico racial, experiências e valores. A Constituição da República Federativa do Brasil preconiza, entre seus princípios, que “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”, mas é possível percebermos o quanto a homofobia e o assédio moral, de forma velada ou explicita, persistem na sociedade em geral e nas organizações, o que não seria diferente no âmbito secretarial. Isto se constitui em uma violência que não só desqualifica a competência do profissional, mas o destrói enquanto sujeito de direitos e ser humano. Este estudo de caso contextualizou, sucintamente, sobre Secretários Executivos homossexuais do sexo masculino atuantes na área, com o objetivo de conhecer os desafios enfrentados por este profissional no exercício de suas atividades, verificando suas condições de trabalho e aceitação no meio profissional. Para seu desenvolvimento foram realizadas pesquisas bibliográficas atinentes ao debate sobre a profissão de secretário, homossexualidade e preconceito, foi aplicado questionário aos profissionais homossexuais masculinos atuantes na área para verificação do que propomos a desenvolver neste trabalho. Todos os entrevistados passaram por situações de preconceito em seu ambiente de trabalho, mas por serem comprometidos com sua profissão superaram isso com profissionalismo e competência, portanto, são respeitados como tal. Neste sentido, torna-se importante que as organizações promovam políticas não apenas direcionadas para a livre manifestação da orientação sexual de seus funcionários, mas que transformem os espaços de trabalho em locais que respeitem a diversidade de gênero.


Palavras-chave


Secretário; Homossexualidade; Preconceito.

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