Iniciação Científica (PIC) e Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), I Encontro Anual de Iniciação Científica da Unespar

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TURIN: “NÃO SOU EU EM CURITIBA UM RODIN, UMA GLORIA PROVINCIANA?”
André Americano Malinski, Katiucya Perigo

Última alteração: 2015-11-18

Resumo


É nos manuscritos do escultor paranaense João Turin (1878-1949), que encontramos as questões que delimitam a nossa pesquisa. No seu auto questionamento há a comparação com o escultor francês Auguste Rodin (1840-1917), o que sugeriu um problema pertinente a ser examinado. Além disso, a escolha em fazer um recorte de pesquisa nos manuscritos ocorreu devido à escassez de estudos específicos sobre as palavras que Turin se empenhou em deixar, o que, acreditamos justificar que continuemos a nos debruçar sobre os conteúdos desses documentos. Então, nos propomos a refletir sobre a coerência dessa comparação onde o escultor paranaense, se colocou como estando para Curitiba o equivalente ao que Rodin estava para o universo da arte européia. Para isso, optamos por utilizar os princípios da Micro-história de Carlo Ginzburg associados à literatura específica, de modo a lançar nova luz sobre João Turin e o seu posicionamento artístico. Após esse estudo, acreditamos que, sendo coerente consigo mesmo, Turin avançou dentro do que foi possível em seu contexto, e, a exemplo de Rodin, seu auto referenciado, veio a contribuir efetivamente para os avanços da produção estatuaria e da arte em sua “Curitiba provinciana”.


Palavras-chave


João Turin. Escultura. História da Arte do século XX.

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