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ESTUDO DA GERMINAÇÃO E CRESCIMENTO DE ALFACE E RÚCULA, INFLUENCIADO PELO TEMPO DE ARMAZENAGEM DAS SEMENTES E EXPOSIÇÃO A EXTRATOS FOLIARES DE SIBIPIRUNA E BRAQUIÁRIA.
Última alteração: 2015-10-23
Resumo
RESUMO: Muitas plantas produzem compostos químicos capazes de influenciar o crescimento e o desenvolvimento de outras plantas, a estes compostos chamamos de metabólitos secundários, e este processo é denominado de Alelopatia. Este conhecimento pode auxiliar os agricultores na escolha das cultivares, áreas específicas de plantio ou na preparação do solo com palhadas específicas para uma determinada cultura. A palhada de Braquiária e Sibipiruna são muito utilizadas como cobertura vegetal para obtenção de adubo orgânico de baixo custo por produtores rurais em Paranavaí e região. Este trabalho teve como objetivo primário, testar o efeito do extrato aquoso de folhas de Braquiária e Sibipiruna, sobre a germinação e crescimento de plântulas de alface e rúcula. Como objetivo secundário, testamos a perda de vigor das sementes ao longo de um ano, confrontando com os dados de atestados pelo fabricante, respeitando os prazos de validades das embalagens. Sementes de alface e rúcula foram esterilizadas em hipoclorito de sódio 2% e lavadas em seguida com água destilada. Separadamente foram germinadas em placa de Petri em folha de papel de germinação Germitest umedecidas em água destilada, que foi o grupo controle. O mesmo procedimento foi feito na presença de extratos de folhas de Sibipiruna e Braquiária, separadamente para cada tratamento. Avaliamos os efeitos dos extratos já descritos na germinação das sementes ao longo de 96 horas, com contagem das sementes germinadas a cada 24h. A medida do comprimento da raiz foi realizada após 96 horas do início da incubação, as radículas foram cortadas e pesadas para a determinação da biomassa fresca e depois submetidas á estufa para determinação da biomassa seca. Ocorreu redução da porcentagem de germinação e do comprimento das raízes das plântulas, a medida que aumentamos as concentrações dos extratos de Sibipiruna ou Braquiária quando comparados aos respectivos controles. Observamos também uma redução da biomassa fresca e seca de raízes das cultivares estudada, à medida que aumentamos as concentrações dos extratos foliares. Ocorreu pequena perda de viabilidade das sementes testadas ao longo de um ano, quando comparadas aos dados fornecidos pelo fabricante. Portanto este trabalho mostrou que extratos foliares de sibipiruna e braquiária possuem efeito alopático em plântulas de alface e rúcula.
Palavras-chave
Alelopatia, aleloquímicos, extratos foliares
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